Esta estimativa faz parte de um estudo que revela o papel da bicicleta em cinco dimensões, analisando vários aspectos socioeconômicos e comportamentais.
O estudo chamado “Economia da Bicicleta no Brasil” é uma parceria da Aliança Bike e o LABMOB (Laboratório de Mobilidade Sustentável, da UFRJ). Um dos pontos que merece destaque no estudo é justamente sobre os benefícios relacionados ao uso da bicicleta como uma maneira real de influenciar tanto o clima, quanto redução da emissão de gases poluentes.
Para chegar ao número de ciclistas no Brasil, os pesquisadores tomaram como base o censo de 2017 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e um levantamento feito pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) que estima que 4% da população usa a bicicleta como meio de transporte.
Para fazer uma medição precisa em relação a tempo e distância percorridos, eles catalogaram o tempo médio de deslocamento diário deles em quatro tempos: 10 minutos ou menos, 10 a 30 minutos, 30 a 60 minutos e 60 ou mais minutos, levando em conta que o intervalo de 10 a 30 minutos é equivalente a 5km. Com isso, a conclusão foi que a relação do uso da bicicleta com a melhora do clima e preservação do meio ambiente fica interessante.
Os dados do estudo mostram uma base de como os ciclistas contribuem na diminuição da taxa de gases poluentes no país e como essa atividade é real e muito importante, não apenas para que o Brasil cumpra esse acordo internacional, mas para o meio ambiente de uma maneira geral.
Fonte: Ciclo Vivo