A Argentina anunciou novas medidas de combate ao novo coronavírus e, entre os principais pontos, está a proibição de vendas de passagens aéreas até setembro, o que aumenta a pressão econômica sobre as companhias que atuam no país.
As regras para o isolamento social preventivo e obrigatório estão em vigor desde 20 de março no país. Os voos partindo do território argentino, domésticos e internacionais, já estavam suspensos, mas o acréscimo de 4 meses na proibição, divulgado na segunda-feira, gerou preocupação em um dos setores mais afetados pela crise em todo o mundo.
O setor de viagens e turismo representa 10% do PIB da Argentina e é responsável por 9,4% dos empregos formais do país.
A Argentina é o sexto país com mais vítimas do novo coronavírus, com 178 mortes e 4.003 casos confirmados. No continente, estão a frente dela Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Chile.
As consequências econômicas da pandemia para a Argentina desenham-se devastadoras. A agência de qualificação de riscos Moody's divulgou um relatório na segunda-feira no qual afirma que a crise de saúde vai aumentar ainda mais a pressão sob o sistema bancário do país.
De acordo com as projeções mais recentes da indústria aérea, a crise decorrente da pandemia vai fazer com que as companhias deixem de faturar US$ 18 bilhões apenas na região da América Latina e Caribe.
Fonte: Bem Paraná.