Os primeiros sinais de queda nas coberturas vacinais em todo o país começaram a aparecer ainda em 2016. De lá para cá, Amazonas, Roraima, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro são alguns dos estados que já confirmaram casos destas e outras doenças como difteria e rubéola neste ano.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a aplicação de todas as vacinas do calendário adulto está abaixo da meta. Entre as crianças, a situação não é muito diferente – em 2017, apenas a BCG, que protege contra a tuberculose e é aplicada ainda na maternidade, atingia a meta de 90% de imunização. Em 312 municípios, menos de 50% das crianças foram vacinadas contra a poliomielite.
O grupo de doenças pode voltar a circular no Brasil caso a cobertura vacinal, sobretudo entre crianças, não aumente. O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações, que defende uma taxa de imunização de 95% do público-alvo. O próprio Ministério da Saúde, por meio de comunicado, destacou que as baixas coberturas vacinais identificadas em todo o país acendem o que chamou de "luz vermelha".
Outras doenças com baixo índice vacinal que também preocupa as autoridades é o HPV, cuja vacina deve ser aplicada em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade; e a meningite tipo C, cuja vacina deve ser aplicada em crianças menores de 1 ano e adolescentes de 11 a 14 anos.
Em caso de duvidas quanto ao esquema vacinal é importante procurar uma unidade de saúde, para atualização ou complementação do esquema.
Fonte: Agência Brasil / Bem Paraná