Um estudo técnico científico realizado pelo Simepar, em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), mostra que o Paraná tem 30,3% do seu território com remanescentes de vegetação nativa. O estudo, concluído em junho, utilizou imagens do satélite Landsat / OLI (2016) servindo como base de apoio para o IAP durante as análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR) do Estado.

   Essas imagens possuem resolução espacial de 30 metros, permitindo que os técnicos tenham precisão na avaliação do uso do solo. Elas foram estudadas de acordo com a metodologia de Imagens Orientada a Objeto (OBIA), a partir de um mosaico de imagens de todo o Paraná.

   As outras áreas mapeadas mostram que mais de 12 milhões de hectares são de área antrópica (pastagem, agricultura e reflorestamento), 378.684,99 hectares de lâmina d’água e 270.339,30 hectares de área urbana.

   Com base nessas informações o Governo do Estado poderá desenvolver políticas públicas para a proteção ambiental com mais critérios. De acordo com o presidente do IAP, Paulino Mexia, o Estado não tinha um estudo próprio que considerasse o real remanescente de vegetação nativa há muito tempo. Com base nas informações que os proprietários rurais estão passando e o banco de dados que foram criados, é possivel monitorar os remanescentes com mais atenção e critério.

Fonte: Bem Paraná