Para as Eleições 2018, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 1.092 pedidos de registros de candidaturas para utilizar palavras relacionadas à profissão “professor” na urna eletrônica. O número é 17,1% superior ao contabilizado em 2014, quando 932 candidatos optaram por utilizar termos referentes à ocupação profissional.
O crescimento ocorreu mesmo com o resultado desanimador para quem decidiu se identificar como professor em 2014: na última eleição, apenas 15 foram eleitos, ou seja, só 1,6% daqueles que optaram pela nomenclatura.
Indicar que é professor na urna não é um caso isolado da classe. Isso também acontece com diversas outras ocupações, como no caso daqueles que possuem títulos religiosos; foram 521 pedidos de registros, a exemplo de freis, padres, bispos, pastores, profetas, apóstolos e missionários. O mesmo ocorre com os militares, que em 2018 somam 990 pedidos de candidaturas.
Gazeta do Povo