Editada no final do ano, a medida provisória permite a renegociação de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, firmados até 2017. Segundo o Ministério da Educação, os estudantes inadimplentes poderão rever os contratos a partir do dia 7 de março.

    A MP prevê descontos de 92% para inscritos no CadÚnico e Auxílio Emergencial, o que representa cerca de 548 mil estudantes em débito. Para os demais quase 525 mil, o abatimento será de 86,5%. O saldo remanescente poderá ser parcelado em até dez vezes. No caso de dívidas com 90 a 360 dias de atraso, a medida provisória prevê descontos de 12%, isenção de juros e multas e o parcelamento em até 150 vezes. Segundo a MP, a primeira parcela será de no mínimo R$ 200.

   Ao destacar a importância do FIES, o senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, declarou que a renegociação dessas dívidas é um avanço para os estudantes inadimplentes.  Porque permitiu o financiamento para os jovens que querem cursar uma universidade privada e, às vezes, não têm oportunidade de pagar, contrair o financiamento.

    Mas, claro, em função da pandemia, principalmente, muitos desses jovens, mais de 1,2 milhão, não conseguiram pagar. E, às vezes, o jovem não só tem dificuldade para concluir o seu curso como também para desenvolver a sua profissão. Segundo o Ministério da Educação, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil farão toda a renegociação pelo aplicativo, que permitirá a adesão ao programa de pagamento dos atrasados do Fies.

Fonte Rádio Senado.