A informação foi divulgada pelo Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, a partir da análise mensal da média de preço dos 35 itens alimentícios mais consumidos pelas famílias.
De acordo com o chamado Índice de Preços Regional, a maior queda do último mês aconteceu em Maringá, de 0,92% nos preços, seguida por Curitiba, de 0,88%. Dentre os itens pesquisados, as principais altas de dezembro no Paraná foram o pernil suíno, de 14,43%; e na maçã de 11,11%. Em sentido oposto, a banana-caturra, com 23,65% e a batata-inglesa, com 9,61%, foram as maiores quedas.
Os dados completos do IPR do Estado e de cada uma das seis cidades analisadas estão disponíveis no site do Ipardes. Segundo o diretor de Estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima, os principais itens que puxaram o índice para baixo foram as carnes e laticínios.
O resultado de dezembro contribuiu para amenizar a inflação do ano no Paraná, que poderia se aproximar dos 16%, mas fechou em 15,08% no acumulado de 2022.
O índice pode ser explicado em razão de uma série de fatores que pressionaram os preços dos alimentos e bebidas entre 2021 e a metade do ano passado. Porém, Daniel Nojima afirma que, no último semestre, a melhora das condições climáticas ajudou a reequilibrar os estoques normais nos mercados, reduzindo a pressão inflacionária.
No acumulado dos 12 meses, o destaque é para alta da maçã, de quase 99,5%, e da cebola, com 97%, além da batata-inglesa, que subiu 87%. Lançado em 15 de dezembro, o IPR usa os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná.
O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês, emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses.
Fonte Rede Nacional de Rádio.