APÓS NOVO BOLETIM, GOVERNO REFORÇA AÇÕES COM PREFEITURAS PARA COMBATER A DENGUE.

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APÓS NOVO BOLETIM, GOVERNO REFORÇA AÇÕES COM PREFEITURAS PARA COMBATER A DENGUE.

O novo informe semanal da dengue divulgado registra 3.593 novos casos no Paraná


Estadual


    Buscando reforçar o combate à dengue, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Casa Civil, fez nesta terça-feira uma reunião entre gestores municipais e técnicos de vigilância epidemiológica para alinhar ações e atualizar o panorama da doença no Estado.

    O encontro, que aconteceu no Palácio Iguaçu, contou com representantes dos 77 municípios mais afetados no Paraná e promoveu estratégias para controle vetorial, além de orientações para manejo de pacientes, assegurando uma resposta integrada e eficiente diante do crescimento de casos.

     O novo informe semanal da dengue divulgado hoje registra 3.593 novos casos no Paraná, sem novas mortes pela doença. O período sazonal 2023-2024, que teve início em 30 de julho, soma 12.782 casos confirmados e 58.566 notificações em todo Estado. As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados da doença, sendo que a área de Apucarana tem o maior número de positivos, com 2.592, seguida das Regionais de Londrina, de Paranavaí e de Maringá. São 271 municípios com casos confirmados: Apucarana, com 1.602 é a que tem mais registros.

    O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou que o momento é de prevenção e trabalho conjunto no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

     A eliminação de criadouros, de acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria, Ivana Belmonte, envolve um grande processo de conscientização popular.

     Outro tópico abordado envolveu o manejo do paciente suspeito de dengue. A Secretaria da Saúde orienta o início imediato do tratamento, especialmente com hidratação. Recentemente, a pasta promoveu capacitações no Estado para orientar profissionais de saúde na identificação da doença e no cuidado clínico de pacientes.

     A dengue é transmitida durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada pelo vírus. Após isso, os sintomas podem se manifestar na maioria das vezes em até 15 dias. Geralmente, o primeiro sinal é febre elevada, entre 39°C a 40°C, que persiste de dois a sete dias, acompanhada por dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e nos olhos. Manchas podem aparecer na face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ser observados.

     Na presença de algum dos sintomas citados, procure imediatamente o atendimento em um serviço de saúde, e evite a automedicação. O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya.

     Durante este período, não houve confirmação de casos de zika, com 49 notificações e nenhuma morte confirmada. O novo boletim confirmou ainda 13 novos casos de chikungunya. Desde o início do período sazonal já houve o registro de 381 notificações e 44 casos da doença.

Fonte AEN.

 

 


18/01/2024
15:54
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