O Paraná tem uma nova Pecti, sigla para Política Estadual de Ciência e Tecnologia. O documento foi aprovado por unanimidade entre os onze conselheiros durante a 31ª reunião ordinária do Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia. Ela apresenta as diretrizes para os recursos públicos estaduais que devem ser aplicados em projetos e programas para atender as demandas da sociedade.

    O documento foi elaborado pelas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e de Inovação, Modernização e Transformação Digital. Ele contou com a participação da população por meio de uma consulta pública, que teve 415 registros. O texto está organizado em oito capítulos que contemplam 12 eixos estratégicos: Pesquisa científica e tecnológica; Expansão e consolidação do Sistema Paranaense de Ciência, Tecnologia e Inovação; Formação do capital humano; Infraestrutura e cooperação; Integração entre o setor produtivo acadêmico e o setor produtivo empresarial; entre outros.

     A Pecti também apresenta 13 desafios que envolvem levar a cultura do empreendedorismo para todos os níveis de ensino no Estado, utilizando a popularização da ciência; construir, equipar e manter centros de excelência públicos em ciência, tecnologia e inovação; além de popularizar a ciência, com fortalecimento dos espaços de divulgação científica.

     O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destaca que a afirmação das novas diretrizes passa pelo fortalecimento das sete universidades estaduais e dos programas de incentivo à ciência.

    O plano foi estruturado a partir de cinco grandes temas, todos de alguma maneira conectados a grandes potencialidades do Paraná, atravessados por duas grandes razões: Transformação Digital e Desenvolvimento Sustentável. A partir desse escopo foram elencados os 12 eixos estratégicos.

    Na prática, eles envolvem, por exemplo, conceder subvenção financeira aos Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; alinhar as políticas públicas de educação com as áreas estratégicas e os desafios estaduais e nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação; investir em espaços públicos inteligentes, coworkings, laboratórios de pesquisa, centros tecnológicos, redes wi-fi públicas de alta performance; entre outros.

     Para a implementação efetiva da Pecti, as secretarias de Estado deverão definir hipóteses de solução e caminhos para alcançar os objetivos até 2030, observados os desafios prioritários e a disponibilidade de recursos para a ação.

Fonte AEN.